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Caim - José Saramago.

  • Foto do escritor: Mauro Luiz Kaufmann
    Mauro Luiz Kaufmann
  • 27 de set. de 2020
  • 1 min de leitura

Obra de traições, claro. De morte e cataclismos, mas pelas mãos dos homens - ou pelo homem Caim - ou pelas ordens, desejos e esquecimentos de Deus??


Caim, filho de Adão e Eva, aceita (?) o epíteto de traidor, o algoz humano, o miserável e execrável personagem da história humana. Sim, desde que esse seja o destino traçado pelas linhas tortas das retilíneas intenções divinas!


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"... o que parecia serem batalhas de uma guerra infinita cuja causa primeira já ninguém recordasse, em outros como uma farsa grotesca invariavelmente violenta, uma espécie de contínuo guinhol, áspero, rangente, obsessivo."

O bate-boca segue por várias passagens bíblicas do primeiro testamento, O Velho. O novo ainda não havia nascido. Também já se discutia o teor da verdade - ainda não nascera a pós-verdade!


Alcançaremos algum dia a quitação do pecado original para retornarmos ao paraíso?!


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José Saramago, Nobel de Literatura de 2018, faz o orgulho dos lusófonos. Obra vasta, múltiplas abordagens peri-religiosas, muito construiu em seu estilo de longas frases - além das páginas (!), na economicidade dos sinais de pontuação e na instigação de seus conteúdos. Falecido em junho de 2010.

Saudações. Ag/2020.

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