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O Centésimo em Roma - Max Mallmann.

  • Foto do escritor: Mauro Luiz Kaufmann
    Mauro Luiz Kaufmann
  • 1 de set. de 2020
  • 1 min de leitura

Nos 60 d.C. uma seita asiática tinha lançado sementes que caíam sobre pedras, entre espinhos ou em terreno fértil. Mas o gladiador Publius Desiderius Dolens estava na Roma Imperial após batalhas na Germania. Sua índole guerreira, bravia e indômita era a moldura de um império grandioso. Também as paixões e amores, fidelidades e religiosidade estavam encerradas no mesmo quadro da cidadania latina.


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Com uma obra belíssima, o autor Max Mallmann reconstrói uma época inspiradora da Roma antiga: apogeu, terras e povos indômitos, seitas pagãs - não romanas - e hábitos do cotidiano de uma cidade cosmopolita que deu nome ao império de três continentes! E é claro, as muitas inteligentes ironias que o autor tece na eterna disputa pelo poder da 'cidade eterna':


"-Tenho isto, senhor - de uma bolsa atada ao cinto, Atticus puxa um emaranhado de cabelos castanho-dourados. - Você escalpelou Salvius Otho?! - Galba, chocado, quase cai de seu banquinho. - É uma peruca, senhor - Ícelo esclarece, sem disfarçar a condescendência. - A peruca de Otho! - exclama Cornelius Laco. - Centurião, quem o mandou fazer isso? - Galba pergunta. - Meu oficial superior nas coortes urbanas, senhor. - É errado matar senadores - Galba se põe a resmungar."

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Na sequência, Max Mallmann escreverá ainda outro volume - As mil mortes de César - de mesma qualidade e fluidez, entre tramas, degolas, cultos, aspirações de 'ervanários' exóticos, para então nos deixar, em uma lamentável morte prematura aos 48a, em novembro de 2016.


Saudações. Jul/2020.



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