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Os filhos da meia-noite – Salman Rushdie.

  • Foto do escritor: Mauro Luiz Kaufmann
    Mauro Luiz Kaufmann
  • 22 de jul. de 2022
  • 1 min de leitura

É um livro fantástico em vários sentidos: na qualidade da escrita, na amplidão da histórica Índia e seus habitantes, nos desenlaces de uma história e, claro, na ‘literatura fantástica’ ao estilo de Jorge L. Borges, Kafka e outros.



Salman Rushdie escreve sobre o nascimento de crianças na meia-noite do dia da emancipação da Índia (15 de Agosto de 1964), colônia inglesa. É um romance, é um registro ‘colado de jornais’, são crenças de indianos e de seus deuses, é guerra, é paz, é magia!


“Mas Ravana é o nome de um demônio de muitas cabeças; estariam, então, os demônios vagando pelo mundo?... – A economia é a administração da escassez – argumenta mr. Kemal -, de modo que meus depósitos não só mantêm os preços num nível digno como esteiram a própria estrutura da economia.”

É nesse tom intenso de misturas que os filhos da meia-noite conseguem viajar no tempo, transformar lixo em ouro, realizar assembleias virtuais telepáticas, etc. Tem o poder de uma nova liderança, de uma nova raça!?


“O que é a verdade? – perguntei retoricamente. – O que é a sanidade? Terá Jesus ressuscitado do túmulo? Não crêem os hindus, Padma, que o mundo é uma espécie de sonho? Que Brahma sonhou, está sonhando o universo?”

Sonhe e viaje também em páginas bem escritas deste indiano muçulmano migrante foragido!


Saudações. Julho 2022.



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